Introdução sobre o pós-modernismo
É por isso que você tem tido tanta dificuldade para compreender o mundo a sua volta, certo? Na verdade, não. Na Idade Média ou na Antiguidade as pessoas tinham uma dificuldade parecida (e essa é a principal razão que faz as religiões serem um sucesso de público há séculos). Portanto, a culpa pelas suas incertezas não é porque você deu azar de viver nesse tal de pós-modernismo.
O problema com o pós-modernismo, para começar, é que nem todos que entendem do assunto concordam que ele exista. Os conceitos sobre a tal Era Pós-Moderna têm sido motivo para intensas polêmicas intelectuais.
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O rock e a música pop são manifestações artísticas que dissolveram as fronteiras entre cultura popular e alta cultura e entre arte e mercado.
Será que eles são pós-modernos então?
De um lado artistas, pensadores e historiadores defendem que a ascensão do ceticismo, da subjetividade e do relativismo na nossa forma de pensar, a crescente desconfiança em relação à razão, o fracasso das ideologias e mudanças nas formas de acumular capital marcam uma nova etapa para a humanidade, com implicações na filosofia, nas artes, no comportamento, na economia, na política.
De outro, grupos equivalentes rebatem com o argumento de que os fundamentos da modernidade, constituídos desde o Iluminismo, como o capitalismo, a democracia e o conhecimento científico continuam a vigorar e a ser uma aspiração para a maioria dos povos. Portanto ainda viveríamos sob os ares da Era Moderna. O primeiro dos desafios para aqueles que acreditam e defendem a condição pós-moderna está justamente em definir o que é a pós-modernidade e que valores presentes nela diferem radicalmente dos da modernidade. Muitos dos intelectuais que tentam fazer isso partem dos