Planejamento em PPR
As próteses parciais removíveis (PPR’s) têm como função repor os dentes e tecidos bucais faltantes, e tem essa terminologia porque pode e deve ser removida para a sua higienização, bem como a dos dentes. Muitas vezes, o insucesso das PPR’s provém do negativismo em relação a essa técnica, e da falta de planejamento e estudo do caso pelo profissional. É importante ressaltar que esse planejamento é função do profissional, e não do técnico do laboratório protético. A PPR deve se integrar ao sistema estomatognático, restaurando a eficiência mastigatória, a fonética e reestabelecendo a estética, trazendo conforto para o paciente e preservando os tecidos remanescentes. São muitas as suas indicações, tais como em casos de extremidades livres uni ou bilaterais, de espaços protéticos grandes ou múltiplos, de reabsorção óssea extensa, como próteses temporárias em reabilitações, como contenção de dentes com mobilidade, como auxiliar na contenção de fraturas maxilares ou fissura palatina, e em pacientes pediátricos, no caso de agenesia. Entretanto, a PPR não deve ser instalada em pacientes com baixa resistência à cárie dental e à doença periodontal, com xerostomia, que apresentam microbiota específica alta, com saliva com pequeno efeito tampão ou em pacientes com falta de coordenação motora (dificulta a higienização e a colocação/remoção da prótese). Ao analisarmos o caso de cada pacientes, devemos ter em mente o que faremos, a partir do nosso conhecimento prévio sobre o assunto. Depois, é importante desenhar, ou seja, passar para o papel ou para o modelo de estudo o que pretendemos fazer. Esse é o planejamento prévio, nele levamos em consideração a saúde geral do paciente, sua saúde bucal, as características do seu sistema estomatognático, o históricos de próteses pré-existentes e juntamos com o modelo de estudo, fazendo assim, o planejamento prévio da melhor alternativa. Infelizmente, nem sempre isso se concretiza, visto que os