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Língua Brasileira de Sinais

Na década de oitenta inicio-se o blenguesmo e educação para surdos, aqui no Brasil (1998) usou-se a expressão só, poderíamos dizer que houve um virado lingüística, já que foram professores e estudantes de letras que introduziram novos paradigmas para a educação de surdos, pois descaram de ser rotulados de D.A.S, porém passaram a ser considerados “estrangeiros” em seus próprios pois e se assumiram como membros de uma cultura, Felipe (1988 e 1989).
As comunidades surdas, Felipe (1988), Felipe Et Al (1991) por identificação, luta e atacaram esses paradigmas e tornaram-se defensores, exigindo mudanças educacionais e a oficializações de libras, Felipe (1993) Corde (1996).A Fences, junto com os interpretes de libras, começavam a organizar e discutir proposta de regimento interno para a criação do Departamento Nacional de Interpretes, fundado em 1996.
As pressões das organizações não governamentais de surdos e ouvintes, das escolas e o presidente da república oficializaram libras como língua dos surdos (24/04/2002). Em 1992 o programa mundial de ações relativas as pessoas com deficiências propôs que a própria sociedade mude para que as pessoas com deficiência passam ter seus direitos respeitados.
A partir de 1994 á 1995 mudaram inúmeras coisas, como o sistema escolar, normas sobre a equiparação para pessoas com deficiência e etc. A partir de então, as escolas brasileiras começaram a fermentar o discurso de inclusão. Os professores, as comunidades sem seu processo de reflexão e concepção de uma escola para surdos e novos embates começaram a surgir.
Parece que um neo-oralismo, sob ovintismo crítico esta ressurgindo. Veja alguns fatos:
1º a preocupação continua com a escolaridade e não com a educação.
2º mas o surdo terá direito de interprete na sala de aula.
Educação para surdos para todos.
A educação para surdos não pode resumir a uma escolaridade repassada por um interprete. Preciso haver um processo de aprendizagem. Enfim,