introdução paleontologia
¹Andressa Caires; ¹Emily Mota; ¹Jacquelline Fernandes; ¹Jéssika Layanne; ¹João Paulo Amamral; ¹Rosane Baleeiro; ²Maria Angélica de Lima Tasso
1. Graduandos do Curso de Ciências Biológicas -UESB.
2. Departamento de Ciências Naturais, UESB - Universidade Estadual do Sudoeste Bahia.
Introdução
A bacia de Sergipe-Alagoas está localizada na região nordeste do Brasil (Figura 1), é uma das muitas bacias de margem continental formadas durante a abertura do oceano Atlântico Sul no Mesozóico (Fig. 1) (LIMA et al.).
Figura 1: Mapa de localização da bacia de Sergipe-Alagoas.
A Bacia Sergipe–Alagoas situa-se na margem continental do nordeste brasileiro, cobrindo cerca de 36.000 km2, dos quais dois terços estão em sua porção marítima (Fig. 2). Sendo limitada pelos paralelos 9º e 11º30’S, aproximadamente. De todas as bacias da margem continental brasileira, esta é a que registra a sucessão estratigráfica mais completa, incluindo remanescentes de uma sedimentação paleozóica, um pacote jurássico a eocretácico pré-rifte amplamente desenvolvido e as clássicas sequências meso-cenozóicas sinrifte e pós-rifte. Os primeiros trabalhos exploratórios na bacia datam da década de 40. Hoje, os domínios de terra e de águas rasas da Bacia Sergipe–Alagoas constituem província petrolífera em avançado estágio exploratório. (ANP, 2001).
Figura 2: Mapa da Bacia de Sergipe–Alagoas e localização dos campos já descobertos.
A partir de diferenças importantes em seu caráter estrutural e estratigráfico, a Bacia de Sergipe-Alagoas foi individualizada em duas bacias distintas: a Bacia de Sergipe e a Bacia de Alagoas. O limite entre estas bacias está localizado na proeminente feição estrutural positiva chamada de Alto Jaboatã-Penedo (Feijó, 1994).
A bacia contém uma das mais extensas sucessões de rochas do Mesozóico superior entre as bacias do Atlântico Sul, um fato ainda mais destacado pela existência de