Introdução HPV
A família do papilomavírus (PV) representa um grupo heterogêneo de vírus. Até o momentos foram diversos tipos diferentes de papilomavírus humano(HPV) que foram descritos, dos quais, muitos infectam a região anogenital.
Em humanos, a infecção por papilomavírus causa uma serie de proliferações benignas, entre elas, as verrugas, as neoplasias, intra-epiteliais na região anogenital, além de papilomas nas regiões orofaríngea e esofaríngea. O papel desses vírus na etiologia do câncer do colo do útero é de interesse particular, uma vez que alguns tipos foram identificados como sendo agentes causais de tumores nessa região e estão também associados a outros tumores em outras regiões anogenitais.
É uma patologia que exige uma abordagem de caráter multidisciplinar, podendo acometer indivíduos em qualquer idade. Hoje, constata-se haver uma correlação entre o vírus, a multiplicidade de parceiros sexuais e a incidência de câncer de colo uterino, porém, sabe-se que a incidência desse câncer é muito maior em mulheres cujos parceiros são portadores de infecção por HPV.
As intensas mudanças sociais ocorridas após a Segunda Grande Guerra Mundial e ainda, o aparecimento e difusão dos anticoncepcionais hormonais orais, propiciaram maior liberalidade sexual, acarretando, como efeito, aumento significativo na incidência das doenças sexualmente transmissíveis.
O diagnóstico do HPV é basicamente clínico e pode ser confirmado por biópsia. O diagnóstico definitivo é feito através do DNA viral por meio de testes de hibridização molecular. Relativamente à identificação dos vários tipos de HPV, ainda não está claro seu valor na prática clínica e as decisões quanto às condutas clínicas não devem ser feitas com base nesses testes. No mercado já se encontra disponível a vacina anti-HPV, não estando ainda disponível pelo SUS.
Dentro desse contexto, questiona-se: Será que o HPV tem cura? Quais as consequências do HPV?
O tratamento do HPV pode ser feito através