Introdução ao Estudo do Direito
Livro – O que é justiça?
A justiça é inconstante e volúvel, pode ser eterna mas também pode virar objeto de chacotas.
A justiça abarca vários significados, a justiça deve ser para alguns a esperança para outros o dever da contestação para o saber critico, mas mesmo os que tem esperança na justiça desconfiam dela, pois não acreditam em seu atributo máximo que é a neutralidade.
A justiça deve se tornar como uma crença, onde se convence a se acreditar, porque para ver um poder é necessário que existam os obedientes, seja pela convicção, seja pela força, seja pela alienação, seja pelo engano, então melhor que seja pela convicção, pois é preciso vestir o voluntarismo e a defesa de interesses com o manto dos princípios, com o objetivo que emerge como irmã da justiça é a segurança. Assim nos defrontamos com o típico da justiça do opressor, a justiça, a ordem e a segurança.
Os nossos ordenamentos jurídicos, nossas doutrinas morais e éticas, nossas justificativas da ordem política, econômica estabelecidas estão baseadas em visões dos gregos.
A justiça já foi embasada em muitas crenças e deuses, onde os que o defendiam diziam que era a máxima da justiça.
Os povos sofistas foram muitos importantes na evolução da justiça pois tiveram idéias mais humanistas e filosofavam as idéias para discuti-las melhor e eram idéias lógicas e sistemáticas
A justiça para Aristóteles é encarada como um habito, o que na tradição católica vai ser traduzida cristãmente por Santo Agostinho, Isidoro de Sevilha e Santo Tomaz de Aquino como virtude.
A contribuição romana para a questão da justiça é de grande importância, pois é nesse momento que a justiça passa a ter grande representação na historia do direito, deixando pouco a pouco de considerar os condicionantes concretos que determinam esse direito e as próprias idéias de justiça.
As idéias dominantes de justiça tem a pretensão de serem universais, unificadora, regendo o agir humano