Introdução ao design sensorial

Introdução ao Design Sensorial

O ser humano vive constantemente bombardeado de informação, uma caótica chuva de estímulos contínuos interagindo com todos os nossos sentidos, a cada segundo, onde são absorvidos direta ou indiretamente e ficam gravados em nosso cérebro.
São esses estímulos que provocam em cada indivíduo reações positivas ou negativas diante de determinada circunstância. E são fatores preponderantes nas escolhas de cada indivíduo.
Cada um de nós possuímos bagagens de estímulos específicos, experiências próprias, que nós tornam diferentes uns dos outros, que nos possibilitam reagir de maneira distintas diante dos mais variados cenários. Porém apesar de termos essas diferenças e singularidades, nossa sociedade foi capaz de criar grupos, onde as diferenças individuais se tornaram sinergias sensoriais, pessoas que sofreram as mesmas experiências ao longo de suas vidas. Tribos.
Nesse âmbito, o design tem como obrigação entender quais são os grupos de estímulos necessários para alcançar a excelência em cada projeto específico, resgatando a maior quantidade de experiência que cada grupo sofre e sofreu, criando assim produtos que realmente se conectem com os consumidores, marcas que são tão fortes na vida de cada um, que acabam se tornando necessárias para nossa existência.
As maiores aplicações desse entendimento surgiram a muito tempo atrás. Desde sempre o sol iluminou nosso dias e a lua algumas vezes nossas noites. Logo, diante desses estímulos vimos a necessidade de introduzir e manipular essa “fenômeno” e após muita evolução obtemos a energia elétrica e não nos imaginamos sem ela. A comunicação foi um dos fatores chaves para a evolução de nossa espécie. A capacidade de entender, expressar e dialogar foram estímulos que determinaram a necessidade de introduzir (ao longo de muita evolução) os telefones, a internet e agora os telefones com internet. O espírito explorador, a curiosidade de conhecer o novo foram estímulos que proporcionaram o