conforto de tecidos
Ana Cristina Broega; Maria Elisabete Cabeço Silva,
Universidade do Minho,
Campuns Azurém,
4800 Guimarães, Portugal cbroega@det.uminho.pt elisabete@det.uminho.pt
Resumo
Actualmente, um produto de Design não deve valorizar apenas o sentido da visão, apesar de ser este o que melhor aprecia a estética e harmonia, deverá de contemplar cada vez mais o conforto total do seu utilizador.
Os têxteis principalmente o vestuário, são produtos com uma grande proximidade com corpo humano, pelo que os designers, para responderem às exigências cada vez maiores dos seus consumidores, terão de associar ao design o conforto total dos produtos pois eles são e serão indissociáveis.
O conforto total envolve propriedades de natureza subjectiva e objectiva que podem ser avaliadas através de testes e/ou instrumentos psico-físicos, de modo a encontrar o melhor compromisso entre elas, para satisfazer os requisitos impostos pelo consumidor.
Assim, este artigo tem como objectivo alertar os designers têxteis para propriedades destes produtos que outrora não eram consideradas. As propriedades de conforto, no seu sentido mais lato, contemplam conhecimentos científicos que devem estar presentes na concepção destes artigos, de forma a poderem optimizar o ser desempenho.
Para além, do conhecimentos das propriedades é importante saber como elas influenciam o conforto dos produtos e os instrumentos e métodos disponíveis para a sua avaliação. Introdução
Quando se projecta um produto de Design, na maior parte das vezes o sentido mais valorizado pelo designer é a visão, pois é aquele que melhor aprecia a estética e harmonia, descorando sentidos como o olfacto, o tacto e até a audição. É frequente verificar que belas e funcionais construções arquitectónicas, tem lacunas no que diz respeito a isolamento acústico entre pisos ou a problemas de exaustão de odores das cozinhas e fumos de lareiras. Quem é que já não se