introduco
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL
APOSTILA DE
SENSORIAMENTO REMOTO
Autor: Alexandre Rosa dos Santos
Alegre
Espírito Santo – Brasil
2013
APOSTILA DE SENSORIAMENTO REMOTO – PROF. DR. ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO
1.0. Introdução
Existem diversas definições referentes à tecnologia de sensoriamento remoto. Algumas são mais apropriadas que outras quando se olha do ponto de vista do usuário de imagens de satélite. Considerando que o sensoriamento remoto tem suas origem ligada à época de Galileu, em princípio pode-se definir sensoriamento remoto como:
“Tecnologia que permite a aquisição de informações sobre objetos, sem contato físico com eles”
Esta definição peca pela amplitude, abrangendo um vasto campo de tecnologias. Por exemplo, um telescópio permite a aquisição de informações sobre objetos (ex: astros) sem que haja qualquer espécie de contato físico com eles. Por conseguinte, um telescópio seria um sensor remoto. Esta definição está muito apegada às origens do sensoriamento remoto, que deve boa parte de sua evolução aos avanços verificados na Astronomia. É interessante reparar, que seguindo a definição proposta, o olho humano também pode ser considerado um sensor remoto.
Entretanto, deseja-se vincular o termo sensoriamento remoto à aquisição de medidas nas quais o ser humano não é parte essencial do processo de detecção e registro dos dados. Neste caso, um telescópio não poderia ser considerado um instrumento sensor, visto que sua função é apenas ampliar a acuidade do observador através de sistemas ópticos. É óbvio concluir que o olho humano também deixa de ser considerado um sensor remoto. No entanto, diversos avanços tecnológicos verificados na óptica dos telescópios permitiram progressos consideráveis nos componentes ópticos