Introducao acumulação primitiva

INTRODUÇÃO O declínio do feudalismo levou a diversos fatores que influenciaram na compreensão da introdução do novo sistema denominado capitalismo. As extremas exigências para os camponeses advindas dos senhores feudais para que o excedente aumentasse geraram descontentamentos e diversas revoltas.
O processo de acumulação capitalista era exatamente o desejo de conquista de aumentar o excedente e produzir através da mais valia os meios de produção em formas de gerar um capital cada vez maior e que pudesse gerar lucros e ser aplicado na produção, mantendo um ciclo vicioso rumo ao acúmulo do capital.
A Inglaterra foi a sede do capitalismo originário pois possuía os melhores meios de captação para que esse sistema fosse desenvolvido.
Esse trabalho é composto por três partes, sendo essas o contexto histórico que irá debater sobre o declínio feudal e a ascensão capitalista, a acumulação capitalista e a hegemonia inglesa.
ACUMULAÇÃO PRIMITIVA “Viu­se como dinheiro é transformado em capital, como por meio do capital é produzida a mais­valia e da mais­valia mais capital. A acumulação do capital, porém, pressupõe a mais­valia, a mais­valia a produção capitalista, e esta, por sua vez, a existência de massas relativamente grandes de capital e de força de trabalho nas mãos de produtores de mercadoria.”
(Marx, 1988, pag 261)
No processo de acumulação capitalista tudo pode ser transformado em capital, se tornando um ciclo vicioso, como foi explicitado acima na fala de Marx. O dinheiro, a mercadoria e os meios de produção e subsistência não eram considerados como capital, e sim os meios para que o capital fosse obtido.
De acordo com esse processo, os trabalhadores não pertencem ao meio de produção e esse também não lhes pertencem, ou seja, a relação capital pressupõe a separação entre os trabalhadores e a propriedade das condições da realização do trabalho. Nele, os meios sociais de subsistência e de produção em capital são transformados em