capitalismo
A acumulação primitiva e a gênese do capitalismo (período manufatureiro ou histórico)
•Significado do termo acumulação primitiva
Acumulação primitiva do capital, também conhecida como acumulação originária, foi o processo de acumulação de riquezas ocorrido na Europa entre os séculos XVI e XVIII, que possibilitou as grandes transformações econômicas da Revolução Industrial. A acumulação primitiva de capital para Marx se desenvolveu a partir de dois pressupostos: um foi a concentração de grande massa de recursos (dinheiro, ouro, prata, terras) nas mãos de um pequeno número de proprietários; outro foi a formação de um grande contingente de indivíduos despossuídos de bens e obrigados a vender sua força de trabalho aos senhores de terra e donos de manufaturas.
Historicamente, isso foi possível graças às riquezas acumuladas pelos negociantes europeus com o tráfico de escravos africanos, com o saque colonial e a apropriação privada das terras comunais dos camponeses, com o protecionismo às manufaturas nacionais e com o confisco e venda a baixo preço das terras da Igreja por governos revolucionários. Com o advento da Revolução Industrial, a acumulação primitiva foi substituída pela acumulação capitalista.
•A acumulação de capital na indústria
•A expansão do comércio e o fim dos laços de servidão
•Dois momentos: fim das corvéias e cercamento dos campos
Obrigação que correspondia ao pagamento através de serviços prestados nas terras ou instalações do senhor feudal ou estado. 1789 - A Assembleia Constituinte em França decreta o fim das corveias e outros privilégios feudais. É o fim do Antigo Regime.
•Significado fim das corvéias: Monetarização da economia no campo; Especialização da produção
•Significados do fim do cercamento dos campos: Fim das terras comunais e criação da propriedade privada; Conversão forçada de camponeses em assalariados.
No modo de produção feudal a terra era um bem comum para a produção camponesa. Desse modo,