Introdu o literatura Fant stica 1
2. Definição do fantástico
Fantásticoprodução de um acontecimento que não pode ser explicado pelas leis deste mundo. (p.30)
Quem o percebe durante a leitura, pode optar por duas soluções possíveis: ilusão de sentidos, de algo que é produzido na imaginação, em que tudo permanece da maneira em que se encontra; ou que realmente o acontecimento ocorreu, é parte da realidade, que está regida por leis desconhecidas a nós. (p.30)
O fantástico ocorre nessa incerteza, com a escolha de uma resposta a outra, o fantástico dá lugar ao gênero estranho ou maravilhoso. (p.31) A hesitação experimentada por alguém, por um ser que só conhece as leis naturais, face a um acontecimento sobrenatural( primeira condição para a existência do fantástico). (p.31)
Vladimir Soloviov: “sempre há uma possibilidade de explicação que ao mesmo tempo é privada de possibilidade interna”. (p.31)
Presença de um fenômeno estranho que pode ser explicado de maneira natural ou sobrenaturala hesitação entre os dois gera o fantástico. (p.31)
Roger Caillos em “Au Coeur du fantastique”: “ruptura da ordem estabelecida, irrupção do inadmissível na vida cotidiana”. (p.32)
Caráter diferencial do fantástico: linha de separação entre o estranho e o maravilhoso. (p.32)
“Chegar quase a acreditar” formula resumidora do espirito do fantástico. (p.36)
O Fantástico implica uma integração do leitor no mundo das personagens; define-se pela percepção ambígua que tem o próprio leitor possui dos fatos narrados. (p.37)
“função do leitor” implícita no texto. (p.37)
“A hesitação do leitor é, pois a primeira condição do fantástico” (p.37)
Deve haver uma identificação do leitor com uma personagem em particular. (p.37)
Hesitação pode ser representada no interior da obra. (p.37)
“um novo perigo ameaça o fantástico. Perigo que se situa ao nível da interpretação do texto”. (p.37-38)
Acontecimentos irreais podem ser considerados normais, sem que o leitor questione sua