Intoxicações, Geoprocessamento e políticas públicas
Programa de Pós Graduação em Saúde Pública – PPGSP
Componente Curricular: Políticas em Saúde Pública
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título: Saúde pública e toxicologia: tendências da produção epidemiológica quanto ao geoprocessamento.
Coordenadora: Sayonara Maria Lia Fook (UEPB)
Aluna de pós–graduação: Thassiany Sarmento Oliveira de Almeida (UEPB)
Gradativamente o Sistema de Informações Geográficas (SIG) e as tecnologias relacionadas com o sensoriamento remoto estão sendo aplicadas em saúde pública para analisar as relações entre os fatores patológicos e seus respectivos ambientes geográficos, identificando e tipificando os problemas e as necessidades em saúde (ROJAS, 2003). A diminuição nos custos e a crescente acessibilidade à informática são fatores contribuintes para a promoção do uso dessas tecnologias pelos epidemiologistas (HAY; RANDOLPH; ROGERS, 2000). Nesse âmago a vertente da vigilância em saúde tem no espaço geográfico uma categoria privilegiada de análise, uma vez que as populações humanas se distribuem conforme suas similaridades culturais e socioeconômicas (MONKEN; BARCELLOS, 2005). Costa (2002) advoga que o mapeamento das doenças é fundamental para a sua vigilância, enfatizando que conhecimento sobre o padrão geográfico pode fornecer informações sobre etiologia e fisiopatologia.
As técnicas de geoprocessamento possibilitam o mapeamento das condições de vida, das desigualdades sociais, das áreas de vulnerabilidade, porém frequentemente esses eventos ultrapassam a capacidade de governabilidade do setor de saúde, necessitando de políticas públicas (CHIESA; WESTPHAL; KASHIWAGI, 2002).
Uma das principais aplicações dos mapas na epidemiologia consiste em facilitar a identificação de áreas geográficas e grupos da população que estão expostos ao maior risco de adoecer ou morrer e que, indubitavelmente, necessitam, de maior atenção: preventiva, curativa ou de promoção da saúde. A epidemiologia dita