intolerancia racial
Goleiro Aranha, vítima de racismo durante jogo entre Santos e Grêmio
O historiador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Francisco Carlos Teixeira, faz uma constatação: “51% da população brasileira é formada por negros e mestiços. Ou seja, o preconceito racial atinge a estrutura da sociedade”. Ele acredita que os 500 anos de escravidão estão ligados ao racismo, mas ressalta que “a abolição foi em 1888, estamos em 2014”. Para Francisco existem dois fatores fundamentais para a existência do racismo: a escola e a ascensão das classes mais baixas.
Ele explica dizendo que “a intolerância racial mostra a falência da escola. O que se vê nas escolas públicas é que não existe convivência entre as diferenças. Os programas escolares também estão errados porque não estão conseguindo fazer com clareza o processo que construiu esse país. Não existe convívio entre diferentes. O currículo escolar está mal feito. A escola não está formando pessoas menos racistas do que há 50 anos. É preciso que a escola ensine. Enquanto houver uma escola para o pobre negro e outro para a elite branca, não haverá