INTOLERÂNCIA ÉTNICA E RACIAL: O PENSAMENTO EUGENISTA NO BRASIL E O IDEAL DE “PURIFICAÇÃO” DAS RAÇAS
William Vaz de Oliveira inicia o artigo “Intolerância étnica e racial: o pensamento eugenista no Brasil e o ideal de purificação das raças” discutindo sobre os fatores da intolerância/ódio na sociedade em que vivemos, no que diz respeito a divergências de vários níveis, tais como social, religioso e cultural.
A partir do pensamento eugenista (“boa geração), surgido no Brasil, no período colonial, com o propósito de difundir a idéia de progresso e civilização, o presente artigo realiza uma revisão na literatura sobre intolerância, com o intuito de resolver esse dilema, pois a ideia da eugenia é melhorar a descendência.
Diante disso, o autor levanta a questão de que a intolerância é constante em nossos dias, pois a todo o momento vivenciamos este fato, como ao ver televisão, ouvir rádio, ler jornais, internet, através de outras pessoas, enfim são demasiadas situações a qual vivenciamos a intolerância no dia a dia, e em virtude disso a violência cresce a cada dia mais, pois negar o próximo é como vê-lo exterminado. Tolerar seria permitir que o outro exista, se manifeste, reconhecer e respeitar as diferenças dos outros, e aceitar o fato de que cada um tem um ponto de vista diferente, mais na pratica isso não ocorre, e a sociedade se subdivide a cada dia mais, pois cada um tem um padrão de comportamento especifico, o que as torna diferentes umas das outras.
Inicialmente o autor apresenta argumentos que sustentam a tese ...
A partir dessas constatações, conclui-se que a intolerância esta baseada no preconceito, e esteve presente por todos os momentos histórico tais como todas as civilizações, responsável pelo massacre de corpos, almas, culturas, personalidade e costumes. A intolerância continuara fazendo milhares de vitimas no mundo, enquanto as pessoas não se atentarem de que independente da cor ou gênero somos todos seres humanos.