INTERVENÇÕES EM PSICOLOGIA ESCOLAR: Ressignificando as relações institucionais
INTERVENÇÕES EM PSICOLOGIA ESCOLAR: Ressignificando as relações institucionais
Mayara Espagnolo Sampaio (Uni-FACEF)
Suzi Mara Freitas (Uni-FACEF)
Fabiana Fernandes Teixeira (Uni-FACEF)
Orientadora: Profª. Ms. Adriana Aparecida Silvestre Gera (Uni-FACEF)
1.
INTRODUÇÃO
Durante a realização do Estágio Básico III em Psicologia Escolar, foi
possível adentrar na realidade desta instituição, onde observou-se que as relações existentes em seu cotidiano são complexas e precisavam ser cuidadas. Para isso, foi escolhido o ponto de maior necessidade de intervenção da escola: o contexto da sala de aula.
Dessa forma, o presente trabalho, que foi desenvolvido durante o Estágio
Básico IV em Psicologia Escolar, teve como objetivo principal trabalhar o professor e estabelecer uma parceria com o mesmo, objetivando a instrumentalização dos mesmos, e levando em consideração os pontos de maiores dificuldades.
2.
REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Andrade (2005), no interior dos grupos, das organizações e das instituições, a escola se estrutura, constitui e toma forma em sua dialética instituído-instituinte, fazendo com que seja possível observar a importância de conhecer a escola como um todo, de maneira a analisar o ponto de vista dos vários agentes escolares para obter uma profunda compreensão sobre seu cotidiano e suas relações.
Curonici e McCulloch (1999) apontam que a escola se caracteriza por sua complexidade que não é definida apenas pelo grande número de pessoas reunidas, mas também pelo elevado número de interações. Nesta perspectiva, o
446 trabalho do psicólogo escolar é ajudar o professor a perceber as relações entre os comportamentos, e como eles se mantêm.
Segundo Martins (2003), a atuação do psicólogo deve estar focada nas relações que se estabelecem no contexto escolar, levando em consideração o meio social em que elas acontecem. O psicólogo pode ainda ajudar a aumentar a qualidade e eficiência do processo educacional