INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SEQÜELA DA SÍNDROME DE BROWN SEQUARD
BROWN-SÉQUARD ASSOCIADA À TÉCNICA DE MOBILIZAÇÃO NEURAL:
RELATO DE CASO
Teylon de Alencar Cartaxo** - NOVAFAPI
Ana Kelly Soares* – NOVAFAPI
Bruno Herique Rabelo de Sousa* – NOVAFAPI
Gisella Maria Lustosa Serafim*** – NOVAFAPI
Thiago de Sousa Antunes* - NOVAFAPI
INTRODUÇÃO:
A lesão medular apresenta-se como um grande problema de saúde pública, uma vez que a maior parte dos pacientes lesados com traumas raquimedular são jovens ativos e independentes, que se encontra em produtividade, tanto profissionais como pessoal (UMPHRED, 2004 e GASPAR, 2003). Cinqüenta e seis por cento das lesões medulares ocorrem em pessoas entre 16 e 30 anos de idade, sendo que a média de idade é de 21,5 anos e a idade mais comum de ocorrer o trauma de 19 anos de idade. A paraplegia refere-se à deficiência ou à perda da função motora e/ou sensorial devido ao dano da coluna torácica, lombar ou dos seguimentos sacrais da medula espinhal.
Dependendo do nível do dano a função pode ser deficiente no tronco e/ou nas extremidades inferiores. Em lesões incompletas existe preservação parcial da função sensorial/motora abaixo do nível neurológico e no seguimento sacral mais baixo. A sensação na junção mucocutânea anal, assim como a sensação anal profunda devem estar presentes para que uma lesão seja considerada como incompleta (UMPHRED,
2004). A síndrome de Brown-Séquard, ocasionalmente, é resultado de lesões penetrantes (armas brancas ou de fogo), onde somente da metade da coluna espinhal é danificada. Esta síndrome é caracterizada pela perda ipslateral da função motora e do sentido de posição e perda contra-lateral da sensação de dor (Segundo Porto 2005, síndrome piramidal e síndrome cordonal), em muitos níveis abaixo da lesão. O prognóstico para a recuperação é bom sendo que quase todos os pacientes atingem algum nível de função deambulatória. O retorno dos reflexos pode ser uma boa indicação para a recuperação da