intervençao
INTRODUÇÃO
A gestão democrática em nossas escolas é uma experiência relativamente
nova e para sua efetivação exige-se, entre outras coisas, a criação de espaços
institucionais de participação propícios para que novas relações entre os diversos
segmentos escolares possam acontecer.
Nesse sentido, o Conselho Escolar surge como um desses espaços que,
juntamente com o Conselho de Classe, o Grêmio Estudantil e a Associação de Pais,
Mestres e Funcionários, desempenham um papel importante no exercício da prática
democrática, uma vez que reúnem diretores, professores, funcionários, alunos, pais
e no caso do Conselho Escolar, representantes da comunidade com o propósito de
discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto político-pedagógico da
escola.
O que se verifica, no entanto, é que em algumas instituições e mais especificamente na instituição de ensino foco da pesquisa, a organização mais expressiva é a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, mais por conta do recebimento e distribuição das verbas do que por outros aspectos. Até então poucos conheciam a atuação do Conselho Escolar, apesar do mesmo estar instituído na escola há algum tempo por conta da exigência da legislação estadual. Esse desconhecimento tornou-se visível pelas dificuldades que alguns membros da comunidade escolar tiveram para responder as questões propostas nos questionários. Percebe-se que com o desconhecimento da comunidade escolar a respeito do Conselho Escolar o mesmo deixa de realizar sua função primordial que é auxiliar e colaborar com o diretor na discussão e implementação de novas formas de organização e gestão escolar.
Considerando que o mesmo deve configurar-se como co-responsável pelas atividades que se desenvolvem no interior da escola é que se entende ser necessário realizar o estudo sobre essa instância colegiada a partir de uma contextualização da mesma, procurando