Interpretação
O presente trabalho tem por objetivo fazer um resumo do texto “SUPERVISÃO: do sonho à ação – uma prática em transformação” de Mary Rangel extraído do livro “Supervisão Educacional: para uma escola de qualidade” de Naura Syria Carafelto Ferreira.
O texto retrata a Supervisão na perspectiva de sonho, da transformação e da ação. No sonho, o ideal, a utopia, o que se deseja, imagina, espera. Na transformação, o que se revê e atualiza, o que se transpõe, do sonho a fatos da realidade. Na ação, o que efetivamente se faz, na supervisão da escola, na práxis que desafia. Por isso, é preciso falar e fazer o sonho, a transformação, a ação.
O Sonho
Quando se sonha, traduz-se o que se quer, o que se gostaria, o que se idealiza, mas também o que toca a sensibilidade, embora nem sempre encontre respaldo nas condições do real. Com essas reflexões gerais sobre o sonho, chega-se à supervisão, situando-a no âmbito pedagógico da escola, do currículo, do processo de ensino-aprendizagem. O sonho na supervisão pedagógica situa-se nas últimas quatro décadas, numa perspectiva ampla, o modo como se tem concebido a supervisão no sonho e na proposta de transformação. Nos anos 60 e 70 concebe-se a supervisão como especialidade pedagógica à qual incube garantir a efetividade do trabalho didático-pedagógico da e na escola. Sonha-se com a supervisão que acompanha e controla evitando desvios na direção do seu sucesso. O “super”-visor será aquele capaz de pensar e agir, com inteligência, equilíbrio, liderança, autoridade, “dominando” conhecimentos técnicos e de relações humanas. O sonho “tecnicista” da supervisão entende o tecnicismo como a compreensão e o uso descontextualizados da técnica. Nesse sentido define-se a escola como lugar social que reflete a hegemonia, a elitização, a seletividade, a discriminação, o