Interpretação de imagem
PATRÍCIA FONTES FERRAZ PRISCILA PESSOA
A interpretação visual dos dados de sensoriamento remoto sob a forma digital ou analógica (fotografias aéreas e imagens orbitais) busca a identificação de feições impressas nessas imagens e a determinação de seu significado.
Em resultado, a interpretação de imagens consiste em um processo para obtenção de mapas temáticos através da utilização de dados de sensoriamento remoto.
DADOS SENSORIAMENTO REMOTO
GERAÇÃO DE IMAGENS
INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS
• Obtenção de mapas de regiões remotas;
• Mapas de regiões de difícil acesso; • Menor custo em algumas situações; •Detecção de objetos e fenômenos não perceptíveis pela visão humana; • Visão global sobre uma região.
Possuir conhecimento sobre a tecnologia utilizada.
Exemplo: conhecer sobre as fases de aquisição do SR e com isso entender como a imagem foi obtida e quais elementos que interferiram na impressão de seus dados.
FIG 01: Fases da aquisição de dados pelo SR.
Conhecer qual o sistema sensor utilizado e a qual é a sua faixa espectral.
Compreender como os alvos analisados se comportam ao longo do espectro eletromagnético e quais os parâmetros que controlam a sua reflectância (umidade, matéria orgânica, textura, etc). Conhecimento prévio sobre a área a ser estudada.
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Definir objetivos; Área a ser mapeada, escala e definição das classes e legenda de mapeamento. Escolha da imagem, definição do sensor em função dos objetivos e nível de exatidão e conteúdo de informação versus recursos disponíveis. Definição da época de aquisição considerando período de núvens, ângulo de elevação solar (sombreamento) e melhor discriminação entre alvos. Seleção de canais. Dependo do comportamento espectral do fenômeno ou alvos que serão de interesse na interpretação. Aquisição de dados ancilares, bibliografia sobre a área mapeada e mapas prévios. Interpretação preliminar e confronto com dados colaterais.