Intergração
2 CONCEITOS BÁSICOS
Na visão de Chiavenato (2008), integração é um processo de adaptação de duas vias, em busca de uma convivência agradável, sendo que esta é uma das formas de socialização do novo funcionário à organização. Para o autor, a socialização propõe a criação de um ambiente de trabalho receptivo e adequado durante o período inicial do novo membro. O autor relata que o processo de integração envolve o planejamento do processo seletivo antes do candidato ser aprovado, no qual a organização lhe fornece informações sobre o funcionamento da empresa e o comportamento das pessoas que trabalham nela. Em seguida, apresenta-se o conteúdo inicial de tarefas, que são desafiadoras e capazes de lhe proporcionar sucesso no início da carreira. O autor salienta que o programa de integração procura fazer com que o novo membro processe de maneira intensiva e rápida a cultura da empresa, e se comporte a partir de então como parte da organização.
Nesse contexto, Decenzo e Robbins (2001) enfatizam que o ajuste mais profundo da socialização ocorre com a integração de um novo membro da força de trabalho à organização. Assim, um programa de orientação deve familiarizar o novo empregado com os objetivos da organização, sua história, filosofia, procedimentos e normas, além de oferecer uma visita a todas as instalações da organização. A orientação também precisa comunicar políticas, como horário de trabalho, revisar deveres e responsabilidades e apresentar o empregado ao seu supervisor e colegas de trabalho. Dessa maneira, os autores expõem que o processo de socialização aumenta a estabilidade organizacional devido à diminuição da sua ansiedade, além de informar as expectativas da organização e completar as informações recebidas durante o recrutamento e seleção.
Melo (2008) afirma que desde o primeiro contato do novo funcionário com a organização é possível integrá-lo à organização por meio de um treinamento