interdisciplinar
O escravo traz vários elementos relacionado ao seu universo, tendo um papel fundamental no desenvolvimento da humanidade, lembrando que a ambiguidade do termo traz diferenças e semelhanças temporal e espacial, que abordaremos de forma contundente ao longo desse projeto historiográfico. Trabalharemos com textos que nos remete a refletir sobre as diferentes realidades do escravo como força de trabalho e a escravidão como conceito nas diferentes épocas e lugares.
A escravidão está inserida em diversos contextos, o sentido da palavra escravidão é muito abrangente, nesse momento o objeto de pesquisa será as diferenças e semelhanças entre a escravidão Antiga e Moderna.
Na escravidão Antiga nosso foco principal será o escravo da Grécia e de Roma,enquanto na Moderna será a escravidão africana e a vinda desse escravo para a colônia de Portugal (Brasil).
A escravidão sempre esteve ligada a fatores sociais e econômicos. Segundo código de Hamurabi (Hamm-rapi), a grande massa da população estava dividida em três classes distintas: homens livres, os homens que se prosternam, e finalmente os “escravos” 1. A terceira classe abrange os escravos,o nascimento, a compra no mercado e as guerras eram as principais fontes da escravidão. Os prisioneiros de guerra eram usados nas grandes obras públicas (construções e canais), ou no serviço dos templos, em partes eram vendidos no mercado de escravos. Juridicamente o escravo figurava como um bem móvel.
A escravidão se fazia presente por costumes e leis. Os prisioneiros de guerras vencidos ou capturados se submetiam ao domínio de outro, também acontecia pelo fator econômico vinculado à dívidas. No período Antigo o escravo não é desprovido totalmente de direitos, enquanto no período Moderno o escravo não tem direito e perde sua condição de ser humano, tornando-se uma coisa, objeto, mercadoria, desprovido de qualquer qualidade de ser humano.
O escravo comprava sua própria liberdade o que supõe