Interação simbólica
As origens da escola da interação simbólica se dão no fim do séc. XIX com teóricos como Charles H. Cooley (1864-1929), W. I. Thomas(1863-1947) e George Mead(1863-1931), apesar do termo ter sido empregado em primeiro por Herbert Blumer em 1937. Dentre eles nos deteremos mais detalhadamente no estudo sobre a obra de Mead, que na realidade não chegou a escrever uma obra sobre o interaciosnismo simbólico, na verdade todos os quatro livros são póstumos e organizados a partir de palestras, aulas, notas e manuscritos fracionados. Em Mind, self and society podemos encontrar sua mais importante obra a qual explora a complexa relação entre sociedade e indivíduo e também a gênese do “self” e o desenvolvimento de símbolos significantes. O próprio Mead se refere a sua teoria como “behaviorismo social” de forma a significar que sua teoria se envereda pela análise do comportamento humano e que o principal dado é o ato social, de forma não só externamente observável, mas também em sua atividade encoberta. Mead entendeu que o ato possui uma característica interna como externa e com isso critica tanto Wundt como Watson, a Wundt por que enfatiza a mente em sua Psicologia Fisiológica e a Watson por abandonar por completo a mente, segundo ele as duas teorias são parciais e nelas não se encontra o aspecto social, com isso Mead buscou integrar as duas teorias de modo a relaciona-las. Para Mead as atividades grupais se baseiam em comportamento cooperativo. Nas atividades humanas o fator biológico não pode explicar de forma completa o comportamento. A associação humana se forma quando: a) cada ator percebe a intenção do outro, então, b) responde baseado na intenção do outro, e para isso é necessário que ele entenda alguns mecanismos: a) entender a linha de ação dos outros, b) direciona seu próprio comportamento baseado na intenção do outro de forma interacionista. Com isso se conclui baseado nessa teoria que o comportamento humano não é resposta direta as