Interação drogas e nutrientes...
O alimento é um fator indispensável na manutenção da saúde. Sua importância está associada à sua capacidade de fornecer ao corpo humano nutrientes necessários ao seu sustento. Para o equilíbrio desta tarefa, é fundamental a sua ingestão em quantidade e qualidade adequadas, mantendo a integridade estrutural e funcional do organismo. Porém, esta integridade pode ser alterada, em casos de falta de um ou mais nutrientes, com conseqüente deficiência do estado nutricional e necessidade de suplementação. Por outro lado, os nutrientes também são capazes de interagir com fármacos, sendo um problema de grande relevância na prática clínica. Estas interações são facilitadas, pois os medicamentos, normalmente, são administrados via oral. Os nutrientes podem modificar os efeitos do fármaco, acarretando prejuízo terapêutico. (DOMINGUES, 2005) Interações medicamentosas são tipos especiais de respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou mais medicamentos são alterados pela administração simultânea ou anterior de outros, ou através da administração concorrente com a ingesta de alimentos (SILVIA, 2008). Logo, as interações drogas – nutrientes podem ser classificadas pela localização, pelo mecanismo farmacológico e / ou nutricional, pelo grupo de drogas, pelos nutrientes envolvidos, pela relação do tempo de ingestão do alimento ou nutriente, pelos fatores de risco relacionados à dieta e pelos grupos de pacientes comumente afetados, (NELSIR, 2006). Os medicamentos podem interagir durante o preparo; no momento da absorção, distribuição, metabolização, eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico. Desta forma, os mecanismos envolvidos no processo interativo são classificados de acordo com o tipo predominante de fase farmacológica em que ocorrem, farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica. (Oga 1994, Oliveira 1986, Rang 1993, Thompson 1979, Vale 1997, Vasco 1997). Para RANG (1999). Farmacocinética: