Interaçoes ambientais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
DISCIPLINA: INTERAÇÕES AMBIENTES E VEGETAIS
DOCENTE: CARLOS RAMIREZ

PAULO BRUNO NOBERTO DA SILVA
VANESSA SILVA DE MOURA
WANESSA SANTOS DA SILVA

RELATÓRIO PARA AVALIAÇÃO PARCIAL DA DISCIPLINA SOBRE A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

RECIFE – PE
MARÇO - 2013

INTRODUÇÃO

Atualmente a água é um recurso natural que ocupa um papel de extrema relevância nas políticas públicas, levando a conscientização de que é um recurso escasso e não gratuito. A transposição da água do rio São Francisco é discutida e debatida há mais de um século e continua gerando muita polêmica. No ano de 1847, o engenheiro cearense Marcos de Macedo apresentava ao Imperador Pedro II o plano de transposição para resolver os problemas gerados pela seca do nordeste e nada se fez. Já em 1983 o então ministro Mário Andreazza ressuscita o assunto, mas nada de prático foi feito. A transposição tem por escopo resolver o problema da escassez de água na zona semi-árida nordestina, mas o projeto esbarra numa discussão sobre os méritos de sustentabilidade e uma transposição socialmente responsável.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TRASPOSIÇÃO DO RIO DE ACORDO COM O CLIMA E VEGETAÇÃO.

Como vantagem ocorrerá a disponibilização de água para rebanhos, geração de novas possibilidades de renda, diminuição da migração e, portanto, retenção de um importante contingente humano na região beneficiada, redução da pressão migratória sobre as pequenas e médias cidades e metrópoles da região, reduzindo seus problemas sociais e ambientais dentre outros benefícios.

Em contra partida pode ocorrer o início ou aceleração dos processos de desertificação durante a operação do sistema, perda de terras potencialmente agricultáveis, perda e fragmentação de cerca de 430 hectares de áreas com vegetação nativa e de habitats de fauna terrestre,