Em II Coríntios, Paulo mostra-nos que se nossa intenção é ter um vida plena em Cristo, temos de experimentar Cristo por meio da obra da cruz (1:9; 4:10-12), e o operar da cruz é para experimentarmos a unção, o selar e o penhor do Espírito Santo (1:21-22). O ministério provém desta experiência. A Segunda carta aos Coríntios dá-nos um modelo, um exemplo de como o mortificar da cruz opera, de como Cristo é trabalhado em nosso ser e como nos tornamos a expressão de Cristo. O pensamento central das Escrituras é a intenção de Deus de trabalhar-se em nosso interior em Cristo e por meio do Espírito, a fim de que Deus e nós, nós e Deus, possamos ser verdadeiramente um em vida, em natureza e no Espírito. Em 2ª Coríntios, Paulo foi adiante, dizendo-lhes que temia que os cristãos fossem distraídos de Cristo. Eles tinham sido desposados a Cristo, mas ainda almejavam algo além dEle (11:2-3). Paulo os exortou a esquecer todos os outros objetivos e a tomar Cristo como seu único alvo. As experiências mencionadas nesse livro são experiências no Santo dos Santos. Esse livro retrata uma pessoa que estava no Santo dos Santos. Paul e seus cooperadores eram tais pessoas. Eles entraram na boa terra e estavam vivendo no espírito, experienciando Cristo todo tempo. Eles eram profundos, até mesmo os mais profundos na experiência de Cristo. 2ª Coríntios pode ser considerada como a autobiografia do apóstolo Paulo. Se você quer saber que tipo de pessoa o apóstolo Paulo era, deve examinar 2ª Coríntios. Esta carta fala sobre o ministério da nova aliança, que é constituído, produzido e formado com as experiências das riquezas de Cristo por meio de sofrimentos, pressões e da obra mortificadora da Cruz. O Corpo precisa de alguns irmãos que foram trabalhados de forma completa por Deus, a fim de terem algo de Cristo, não simplesmente em sua mente, como conhecimento a ser ensinado para os outros, mas como as riquezas de Cristo em seu espírito e em todo seu ser interior, para ser transmitido a outros.