intensidade vitinho
Vitinho era a cara do Botafogo: intenso. Mudava o jogo em um lance, uma jogada, um drible, assim como era conhecido por poucos até o início do ano, reserva até junho, e 2 meses depois virou a maior revelação brasileira do ano, contratado a peso de ouro (cerca de R$ 500 mil por mês). Intenso.
Como é intenso o Botafogo: da euforia de líder aos muros pichados em pouco mais de 24h. Rapidez comparada à de Vitinho em campo e na saída de Curitiba para o Rio e depois para a Itália, fazer exames médicos.
Tanta rapidez e intensidade que, veja só, ao escrever só agora, eu talvez seja um dos últimos a “falar publicamente sobre o assunto”. Fui cobrado durante a manhã nos comentários, com gente exigindo meu posicionamento, e até pedindo para que eu “bata” na diretoria.
[Para esses, um recado: não vivo do blog e não tenho como escrever em tempo real, embora me esforce bastante para isso. Além do mais: tudo aconteceu ontem de noite, e eu não ia escrever antes de o moleque embarcar, pois surgiu uma notícia do interesse do Porto. Peço desculpas pela demora, no entanto.]
“Finalmente” vou dar o meu recado, dividido em tópicos:
1) Até onde eu sei, Vitinho ganhava mesmo R$ 15 mil no começo do ano e teve salário aumentado para R$ 35 mil, tudo isso durante o Carioca-2013. Na mudança de contrato, a multa rescisória dele pulou de R$ 10 milhões para 10 milhões de Euros.
2) Desde o término do Carioca, o Botafogo parece ter feito várias propostas de renovação para Vitinho, que aceitaria ganhar mais (é claro), mas recusava o aumento da multa rescisória para transferências internacionais (segundo fiquei sabendo). Ou seja: Vitinho já parecia estar de olho em sair ou sendo orientado para isso (o mais provável).
3) Aqui vale destacar o seguinte: a Lei Pelé, no seu artigo 28 determina que a multa rescisória é de até 2000 (duas mil) vezes o valor do salário para transferências nacionais e sem limite para transferências