intemperismo
Datam do século XIX trabalhos publicados sobre o Quadrilátero Ferrífero por precursores como Eschwege, Gorceix e Derby. No entanto, foi por meio de convênio firmado entre os governos dos EUA e do Brasil (USGS-DNPM) em meados do século XX que levantamentos geológicos sistemáticos tiveram início, em escala 1:25.000. A compilação destes trabalhos por Dorr (1969) resultou em um modelo de evolução geológica da região que serve de referência a todos os estudos posteriores.
A base da subdivisão litoestratigráfica formal estabelecida por Dorr (1969) para as séries Rio das Velhas, Minas e Itacolomi foi mantida, com algumas modificações propostas por outros autores, e adotadas no trabalho de Baltazar et al. (2005), utilizado neste projeto.
A estratigrafia do Quadrilátero Ferrífero consiste, na escala regional, dos seguintes conjuntos maiores (tabela 1):
• terrenos granito-gnáissicos arqueanos;
• sequências vulcanossedimentares arqueanas;
• sequências sedimentares e vulcanossedimentares proterozóicas e;
• coberturas sedimentares recentes.
Tabela 1 - Coluna estratigráfica simplificada para o Quadrilátero Ferrífero
TERRENOS GRANITO-GNÁISSICOS ARQUEANOS
Os terrenos granito-gnáissicos compõem vários complexos de rochas cristalinas arqueanas. Por estar localizado no centro do Quadrilátero Ferrífero, e ter tido importante participação em sua estruturação, merece destaque o Complexo Bação, composto por migmatitos, gnaisses de composição granítica, tonalítica e granodiorítica.
SEQUÊNCIAS VULCANOSSEDIMENTARES ARQUEANAS
Terrenos greenstone arqueanos associados a rochas metassedimentares compõem o Supergrupo Rio das Velhas.
SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS
Grupo Quebra Osso
É constituído por metakomatiito