Intemperismo

Intemperismo

As rochas, quando expostas na superfície da Terra estão sujeitas à ação de processos naturais de aquecimento e resfriamento, e da ação das águas, que se infiltram a partir das chuvas e percolam, tipicamente, através de fissuras ou fraturas nos materiais existentes. A estes processos, de ordem química, física ou biológica, que desintegram e/ou decompõem a rocha, dá-se o nome de intemperismo (OLIVEIRA, 2006).
O intemperismo constitui o conjunto de processos operantes na superfície terrestre que ocasionam a decomposição dos minerais das rochas, graças à ação de agentes atmosféricos e biológicos (LEINZ E AMARAL, 1998). Martins, 2005, trata o intemperismo como a degradação da rocha matriz através de agentes físicos, químicos e biológicos, podendo atuar de forma isolada ou conjunta, dependendo da rocha de origem e de fatores ambientais, como clima, topografia e condições de drenagem. Para Oliveira (2006) os processos de intemperismo modificam algumas propriedades físicas e químicas das rochas, como a estrutura, resistência, textura, composição e microestrutura.
Para Lopes (2006) apud Azevedo e Marques (2002) os principais fatores que controlam o intemperismo são: 1) tipo de rocha: cada rocha reage de distintas maneiras, devido a sua composição mineralógica; 2) inclinação da encosta: em terrenos mais íngremes, as chuvas transportam o material intemperizado para parte mais baixa do terreno, deixando exposta a rocha sã aos ataques intempéricos; 3) clima: Em regiões com clima tropical, o intemperismo químico é mais intenso e, em regiões de clima seco e frio, predomina o intemperismo físico; 4) tempo de ação do processo: o tempo necessário pra a decomposição de uma rocha sã se baseia de acordo com o clima e a composição mineralógica das rochas. Diversos são os fenômenos que agem em íntima correlação nos processos intempéricos, fazendo com que sejam classificados em físicos, químicos e biológicos. O intemperismo físico, de acordo com Martins (2005),