Inteligencia espionagem
SERVIÇOS DE SEGURANÇA ESTRANGEIRAS
Belo Horizonte
2012
SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA ESTRANGEIRAS.
“As paredes têm ratos e os ratos têm ouvidos”, provérbio persa que com o passar dos séculos nebulosos de sangue derramado e traição, conspiradores ou inocentes, vítimas de perseguições na Rússia resumiam essa sábia advertência em “As paredes têm ouvidos”,
“Voar com o pensamento a toda a parte. Adivinhar perigos e evitá-los. Entender os inimigos e enganá-los ”. Estas frases parecer haver sido extraídas de um livro do estrategista Sun Tzu. Entretanto, elas foram escritas por Luís Vaz de Camões em seu épico, Os Lusíadas. Isso mostra que nossos descobridores possuíam uma excelente percepção estratégica, preocupando-se com os levantamentos de área, as ações de espionagem, a proteção dos conhecimentos sensíveis e outros procedimentos típicos da Atividade de Inteligência. Pesquisar sobre esse objeto cinzento que são os serviços de inteligência estrangeiras, em certa medida se torna um trabalho árduo, afinal de contas o serviço e secreto. Aquela publicidade tipo “meu nome e James, James Bond... Só existe para o cinema. O livro a Arte da Guerra, atribuído ao filosofo chinês Sun Tzu, já identificava, no distante século 4 a.C., os tipos de espiões e táticas utilizadas pelos estrategistas da época. Na Antiguidade antes de invadir a Pérsia - Alexandre, o Grande, costumava interrogar os viajantes que vinham de terras estrangeiras para saber detalhes a respeito de outros territórios. Estas informações foram úteis na invasão do Império Persa. A profissionalização de agentes aconteceu efetivamente a partir do século XV, quando vários reinos europeus formaram organizações para obterem informações no exterior, infiltrar-se em grupos dissidentes e protegerem segredos nacionais. Já no século XX, durante a Segunda Grande Guerra, as Forças Armadas dos