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OS CÍRCULOS DE CONTROLES DE QUALIDADE
Em função do grande desenvolvimento dos meios de comunicação, todos os segmentos da sociedade tem experimentado uma crescente democratização das relações sociais, que pressiona do mesmo modo a organização econômica, a produção de bens e serviços. Uma nova concepção de mando/subordinação vem sendo instituída, adaptando as organizações às pressões da democratização, impulsionando assim a introdução da gestão participativa nas empresas. Diz-se que a participação é direta quando o indivíduo age em seu próprio nome, assumindo ou influenciando decisões na sua área de atuação. O CCQ é uma das modalidades de participação direta - ou democratização a nível de tarefa.
Os Círculos de Controles de Qualidade tiveram origem no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, em junho de 1950, por W.E. Deming. Em 1954, Joseph M. Juran somou novas contribuições aos ensinamentos de Deming. Em 1962, sob patrocínio da Japanese Union of Scientists and Engineers (JUSE) o Professor Kaoru Ishikawa, criou o CCQ, como resultado de um impulso dado a qualidade na indústria japonesa, e os conseqüentes contatos entre as universidades e os operadores de fábricas. Na época os círculos eram formados por colaboradores de forma voluntária, para tornar seu trabalho mais significativo, expressivo e liderado pelos próprios supervisores. Durante as décadas de 70 e 80, os Círculos de Controle de Qualidade foram adotados por diversas empresas da Ásia, Europa, América do Norte e Latina. No Brasil, o movimento foi iniciado em 1972, nos setores de qualidade e produção da Johnson & Johnson, Embraer e Volkswagen (não se sabe ao certo qual das empresas foi a pioneira). Em 1986 o professor Ishikawa esteve no Brasil, fato que impulsionou a implementação da CCQ no país, levando o método para mais de mil empresas. A Johnson & Johnson começou a utilizar o CCQ