Integração e Integralidade
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LAPPIS
23/05/2013 - 05:48:10
27/07/2010 - 23:40:41
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Entrevista Roseni Pinheiro
Entrevista: Roseni Pinheiro
Integralidade e prática social
Roseni Pinheiro coordena, conjuntamente com Ruben Araújo de Mattos, o LAPPIS (Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em
Saúde), que realiza estudos e análises de experiências de Integralidade.
Sanitarista e professora do Instituto de Medicina Social da UERJ, nessa entrevista ela fala sobre a construção do programa, o histórico e as perspectivas da idéia de Integralidade e a importância de se pensar a saúde a partir da prática social.
Como se define e se constrói a idéia de Integralidade pela prática social? Seguindo a idéia do Ruben Mattos, nós partimos do pressuposto de que a Integralidade é um termo polissêmico, com diferentes sentidos e usos.
A definição legal diz que "Integralidade é a integração de atos preventivos, curativos, individuais e coletivos, em cada caso dos níveis de complexidade". Já pela perspectiva dos usuários, a ação integral tem sido freqüentemente associada ao tratamento digno, respeitoso, com qualidade, acolhimento e vínculo. Esses sentidos se aproximam da idéia de Integralidade que nós defendemos: um termo plural, ético e democrático. Na revisão bibliográfica de nossos estudos e disciplinas, verificamos que havia pouquíssimas referências sobre o que era
Integralidade. Que ela era sempre reduzida à definição legal ou a outra sem qualquer caráter operatório, o que fazia com que caísse numa certa abstração, desprovida de sentidos. Como construção e prática social, a
Integralidade ganha riqueza e expressão, porque acaba sendo um valor que as pessoas defendem — todo mundo quer minimamente ser bem tratado, ter acesso aos serviços de saúde e com qualidade — e no qual, ao mesmo