síntese
Os conceitos de integração e coordenação na Saúde foram rediscutidos dentro do universo discursivo do planejamento com amplo destaque na pauta da Reunião dos Ministros de Saúde das Américas em Washington (OPS, 1963) e da 17 Conferência Sanitária Pan-americana (OPS, 1968). Inicialmente a ideia de coordenação estava restrita à eficiência administrativa. No modelo de CS ( centro de saúde) havia uma dicotomia na relação entre coordenação e integração, exaltada apenas no sentido físico entre serviços preventivos e curativos. No Brasil a evolução de tais conceitos foi materializada por meio da reforma do Serviço Sanitário paulista de 1925, e a criação das Ações Integrais em Saúde (AIS) propiciou a materialização de uma concepção da integralidade e coordenação. A relação passa a ser de unificação das ações de Saúde Pública, onde há integração e coordenação administrativa dos seus programas e realizações.
Os conceitos de descentralização e regionalização no Planejamento dos serviços de saúde publica, assim como todos os outros, sofreram mudanças estritamente relacionadas ao cenário histórico, econômico e político. A descentralização política administrativa firmou-se no âmbito da gestão dos serviços públicos de saúde. A divisão de responsabilidades das esferas Federal, Estadual e Municipal, foi acompanhada pela excelência no planejamento em saúde seguido pelo conceito de regionalização e desenvolvimento regional.
Com a criação do Ministério da Saúde, em 1930, surge o conceito da