Integralização
A Evangelização no Brasil
Em 1805, 300 anos depois da descoberta do Brasil, Henry Martin, ministro anglicano passou pelo Brasil, e ficou surpreso com a quantidade de cruzes em Salvador, e disse: “Que missionário será enviado para trazer o nome de Cristo a essas regiões ocidentais?..., Há cruzes em abundância, mas quando será levantada a doutrina da cruz?”
A evangelização do Brasil estava nas mãos dos missionários e dos padres católicos romanos, salvo a rápida presença de pastores de língua francesa e holandesa por ocasião da ocupação francesa. Henry Mrtin morreu, em 1812 antes de saber que o século XIX, seria o grande século missionário protestante. As coisas começaram a mudar com a publicação de um livro, escrito por William Carey em 1722, intitulado investigação sobre a obrigação dos cristãos de empregar meios para a para a conversão dos pagãos. E, finalmente, as missões protestantes chegam ao Brasil. O século XIX testemunhou a implantação definitiva do protestantismo no Brasil.
Primeiras manifestações:
Após a expulsão dos holandeses, o Brasil fechou as suas portas aos protestantes por mais de 150 anos. Foi só no início dos séculos XIX, com a vinda da família real portuguesa, que essa situação começou a se alterar. Em 1810, Portugal e Inglaterra firmaram um Tratado de Comércio e Navegação, que concedia tolerância religiosa aos imigrantes protestantes. Logo, muitos começaram a chegar, entre eles um bom número de reformados.
Depois da independência, a Constituição Imperial (1824) reafirmou esses direitos, com algumas restrições. Em 1827 foi fundada no Rio de Janeiro a Comunidade Protestante Alemã-Francesa, que veio a congregar, ao lado de luteranos, reformados alemães, franceses e suíços.
O livro Reminiscências de viagens e permanências do sul do Brasil, do missionário metodista Daniel Parish Kidder, publicado em 1840, provocou algumas vocações missionárias para o Brasil.
Um dos primeiros pastores presbiterianos a visitar o Brasil foi o