Integralização

Destacando pontos importantes da leitura e comentando-os.
Cap. 1 - A Filosofia Medieval

A filosofia não começou na Idade Média, mas ela é um bom ponto por onde se começar um relato da filosofia e da fé cristã.
Na igreja primitiva, havia uma espécie de relacionamento de amor e ódio com a filosofia secular. O mais proeminente pensador cristão no período inicial foi Agostinho. A partir dele que o pensamento cristão medieval, recebeu seu arcabouço teológico de ideias.
Também no pensamentos medieval a filosofia grega teve bastante influência. Seja com Platão que ensinava que o mundo que vemos diante dos olhos e tocamos com os dedos era, na realidade, apenas um mundo de sombras, que a alma pura poderia alcançar através da contemplação filosófica. Influenciando o ensino dos teólogos cristãos de Alexandria, Clemente e Orígenes.
No século III d.C. Plotino desenvolveu o que veio a ser conhecido como neoplatonismo. Era uma crença no ser último, subjacente a toda a experiência. O ser último é conhecido através de uma experiência mística profunda e interior.
Além das várias formas do platonismo, o pensamento medieval foi também profundamente influenciado por Aristóteles. Ele acreditava que para o mundo como um todo, havia uma prima causa que é a causa não causada de todas as coisas.
As obras traduzidas de Platão e Aristóteles ajudaram a estruturar o vocabulário e os questionamentos filosóficos para a futura Idade Média.
O pensamento da Idade Média, caracterizava-se por seu interesse na metafísica ao invés da física. De modo geral, as grandes mentes da Idade Média não se interessavam pelo universo físico em si mesmo: estavam mais interessadas na realidade que, segundo acreditavam, era subjacente a ele. Não se preocupavam demasiadamente com as questões científicas a respeito dos fenômenos naturais. O que atraía seu interesse era o relacionamento entre o natural e o sobrenatural. O pensamento medieval era uma mistura curiosa entre a fé cristã e a filosofia pagã. A