Integralismo algumas considerações
A Ação Integralista Brasileira surgiu em 7 de outubro de 1932 com a publicação do “Manifesto de Outubro”, por Plínio Salgado, este foi lido em reunião solene no Teatro Municipal de São Paulo. A fundação da Sociedade de Estudos Políticos (S.E.P.), da qual a A.I.B. originou-se, foi realizada em março de 1932 na cidade de São Paulo. Salgado foi um dos fundadores do grupo Verde Amarelo1, que tinha como proposta um nacionalismo ufanista. Salgado promoveu alianças com movimentos de direita, após conseguir montar a direção da AIB sua preocupação passou a ser a articulação nacional do movimento. A A.I.B. foi um movimento político que se apresentava como um movimento nacional. Em Vitória, Espírito Santo foi realizado o primeiro congresso da A.I.B. , onde foram aprovados os seus estatutos. Formou-se a milícia partidária e foi definida a posição da AIB sobre religião. Elaborou-se no Congresso também a formação dos Departamentos de Doutrina, de Milícia, de Cultura Artística, de Finanças e de Organização Política. “Foi definido ainda, com maior precisão, o estatuto do Chefe Nacional”2 . A grande maioria dos militantes da AIB provinham de uma classe média emergente, preocupada com a ameaça comunista.3 Em março de 1935 foi realizado o II Congresso integralista na cidade de Petrópolis, onde foram modificados os Estatutos integralistas. A Ação Integralista Brasileira se tornou “uma associação civil, com sede na cidade de São Paulo, e um partido político, com sede no lugar onde se encontra o seu chefe supremo”4. Suas finalidades: a) funcionar como um partido político, de acordo com o registro já feito no Superior Tribunal Eleitoral e b) funcionar como Centro de Estudos e de Educação Moral, Física e Cívica5. Desde a fundação do integralismo seu idealizador e fundador Plínio Salgado ocupou o cargo de Chefe Nacional, onde todos os militantes lhe deviam fidelidade e obediência. Quando o militante ingressava na AIB tinha que prestar juramento de obediência ao