Adorno e Schoenberg - Sem adornos.
“quanto mais ela presenteia os ouvintes menos lhes oferece” p.146 meio baixo
“o incita à práxis ao invés da mera contemplação” p.146 meiobaixo
“em meio a uma sociedade que percebeu a muito tempo que só pode ser suportável se conceder aos seus prisioneiros uma quota de controlada felicidade infantil” (música infantil – maioridade minoridade de kant) P.146 baixo
“ele impõe ao tempo livre uma espécie de trabalho que poderia desconcertar o trabalho propriamente dito” P.146/7 rompe divisão tradicional do tempo.
A musica de schoenberg: “ Libera os instintos ameaçadores que outras música só deixam transparecer quando estes já foram filtrados e harmonicamente falsificados; e tenciona as energias espirituais ao extremo; ao princípio de um EU que fosse forte o suficiente para não renegar o instinto.”
“espiritual na arte” – schoenberg se manteve fiel a esse projeto – não realizou abstrações mas espiritualizou a própria forma concreta da música.
Repreensão predileta feita a schoenberg – intelectualismo.
Resposta: ou a força imanente da espiritualização é confundida com uma reflexão exterior ao objeto ou exclui-se dogmaticamente a música dessa necessidade de espiritualização(-> correção da tranformação da cultura em bem cultural.)
Schoenberg “na verdade” -> artista ingênuo, sobre tudo nas intelectualizações que pretendiam justificar sua obra./ “Obedeceu a intuição musical que transborda involuntariamente.” Autodidata – linguagem da música era algo evidente. Relutância em modificar essa linguagem.
Gostava de se identificar com a figura do eleito que resistia a sua missão.
Valentes-> aqueles que realizam atos que excedem a própria coragem (xcedem a arthé?)
Música de schoenberg: canalizava todas as forças do Eu na objetivação de seus impulsos / permaneceu durante toda sua vida como algo: “estranho ao Eu”
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Fórmula paradoxal de sua música