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Integração econômica
O conceito de integração económica aplica-se normalmente a fenómenos de cooperação e unificação entre dois ou mais países, embora genericamente corresponda à ocorrência desse tipo de fenómenos entre espaços económicos diferentes, eventualmente dentro do mesmo Estado. Assim, pode falar-se em integração económica nacional (dentro das fronteiras do mesmo país), internacional (que é a mais frequente e implica a participação de um número restrito de países) e mundial (que engloba um número elevado de países à escala mundial). Normalmente, quando se fala em integração económica, fala-se em integração económica internacional.
A integração económica mundial é normalmente efetuada com base num princípio de não discriminação, ou seja, de igualdade entre o grande número de países aderentes relativamente a determinados aspetos da sua vida económica. Um exemplo concreto de integração económica mundial é o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade), que corresponde a um acordo à escala planetária, embora alguns países não o tenham ainda ratificado, que tem como objetivo primordial a diminuição das barreiras alfandegárias impostas por muitos países à importação de bens, fomentando assim o comércio internacional.
A integração económica internacional, aplicável a um número restrito de países, tem como elementos essenciais a integração de mercados através do desmantelamento de barreiras à circulação de bens, serviços e fatores, a discriminação face a países terceiros e a criação de formas de cooperação entre os participantes relativamente a políticas económicas, etc. As razões para a unificação de espaços económicos internacionais têm normalmente a ver com duas ordens de razões: o aumento do peso a nível mundial através da união de esforços e questões de racionalidade económica (a integração pode proporcionar ganhos importantes através de uma especialização mais adequada à realidade de cada país,