Insuficientemente
Ao longo dos seis anos que perfazem esta etapa da vida escolar, os alunos constroem conhecimento a partir de diferentes estratégias de aprendizagem, respeitando os limites e as possibilidades cognitivas, motoras e sócio-afetivas que a faixa etária lhes confere.
Os primeiros anos de Educação Infantil são marcantes para o aluno, pois permitem que ele exercite a possibilidade de se afastar do núcleo familiar, passando a agregar-se e a interagir com outros grupamentos sociais que não o parental. Esta passagem do universo privado e restrito, que é a família, para outro, público e mais amplo que é a escola, é de fundamental importância no processo de individualização e socialização do sujeito.
Os vínculos construídos neste momento são extremamente relevantes, principalmente aqueles estabelecidos com o professor, que provê os cuidados básicos de acolhimento, higiene, alimentação e proteção, necessários para que ele se sinta seguro na ausência dos pais.
A constância com que a Escola contata os familiares nesta fase possibilita ao professor conhecer melhor as necessidades de seu aluno e estabelecer uma relação de confiança mútua no que concerne a sua estadia na instituição.
Ao tempo em que o estado inicial do aluno vai sendo substituído progressivamente pelo ganho de independência e autonomia no atendimento de suas necessidades básicas, ampliam-se as possibilidades de movimentação corporal e do jogo. A comunicação com os demais enriquece, uma vez que a linguagem verbal lhe assegura uma maior interação e permite a representação de suas idéias, desejos e pensamentos num exercício primordial de expressar-se, utilizando-se das mais diversas modalidades.
Aos três e quatro anos o aluno vivencia um período de transição que oscila entre um estado de menor e maior independência, além de manifestar constantemente grande interesse em aprender coisas novas, sendo necessária a atenção redobrada do professor para não demandar desafios