insuficiencia respiratoria aguda
Ocorre quando o organismo não realiza a troca de oxigênio por dióxido de carbono adequadamente, isto faz com que o nível de dióxido de carbono (CO2) se eleve e o de oxigênio (O2) diminua, causando hipóxia
É a falência respiratória que surge nos pacientes, ocorrendo rapidamente.
Definição
Fala-se de insuficiência respiratória perante toda a situação que não permite uma adequada troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar. Em condições normais, costuma-se produzir, no tecido pulmonar, através das finas paredes dos alvéolos e dos capilares sanguíneos que as rodeiam, uma específica troca de gases, na qual o oxigénio (02) proveniente do ar inspirado passa para o sangue com vista a ser captado pelos glóbulos vermelhos e distribuído por todo o corpo, enquanto o dióxido de carbono (CO2) produzido como resíduo do metabolismo celular passa do sangue para o ar com vista a ser expulso para o exterior. Trata-se de uma troca gasosa fundamental, devido a imperiosa necessidade de oxigénio dos tecidos e pelo perigo que representa a acumulação de dióxido de carbono no organismo.
Em caso de insuficiência respiratória, produzem-se duas situações negativas: por um lado, o organismo não pode obter através dos pulmões todo o oxigénio de que necessita, provocando a descida do nível sanguíneo deste precioso gás abaixo dos valores normais, o que se conhece como hipoxemia; por outro lado, é possível que o organismo não consiga eliminar todo o dióxido de carbono gerado no metabolismo e o nível sanguíneo deste gás supere os valores normais até se tornar tóxico, o que se conhece como hipercapnia. Existem casos em que o principal problema é a hipoxemia, sem que se produza uma retenção exagerada de dióxido de carbono, pois este gás tem mais facilidade para se difundir através da membrana alveolocapilar do que o oxigénio; porém, na maioria dos casos, também se produz uma hipercapnia. Através da medição da concentração de ambos os gases no sangue,