Instrumentalidade no Serviço Social

Instrumentalidade

A instrumentalidade é, como foi descrita na palestra, o caminho no qual se materializa a teoria adquirida durante a formação do profissional. É quando os profissionais utilizam, criam, transformam as condições existentes, transformando-as em meios/instrumentos para a objetivação de suas intencionalidades, suas ações são portadoras de instrumentalidade (objetivar as finalidades profissionais e sociais). A instrumentalidade é como se fosse (abstratamente falando) uma ferramenta como o martelo, o cerrote, a chave de fenda, sem tais instrumentos, a madeira (por si só) não irá vir a se tornar uma cadeira, uma mesa ou banco. Mas já se, pegarmos a madeira (que nessa abstração, faz a vez do conhecimento teórico) e nela usarmos as ferramentas certas (que faz a vez da instrumentalidade), aquela madeira que antes não era nada, agora poderá ser um objeto útil para usarmos. Essa tal ferramenta, a instrumentalidade, guia toda a teoria adquirida para uma melhor pratica. Não adianta de nada ter muitos embasamentos teóricos, mas quando se chega para colocar tudo em pratica, segue a risca demais as teorias como se todas as situações e pessoas fossem iguais. Com a instrumentalização da teoria, se faz uma individualização das situações enfrentadas, cada uma com a peculiaridade, singularidade de ser, e as torna mais humanizadas. Já que, a teoria serve de base, de instrumento para uma boa prática.Tratamos aqui da instrumentalidade como uma mediação que permite a passagem das ações meramente instrumentais para o exercício profissional critico e competente. Como mediação, permite também o movimento contrário: que as referências teóricas, explicativas da lógica e da dinâmica da sociedade, possam ser remetidas à compreensão das particularidades do exercício profissional e das singularidades do cotidiano. Aqui sendo uma particularidade e como tal, campo de mediação, é o espaço no qual a cultura profissional se movimenta.
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