historia do karate e judo
O Karate teve como berço à ilha de Okinawa, no arquipélago de Riu-Kyu, ao sul do Japão. No final da dinastia Ming, Okinawa passou a ser dominada pelo Japão que, para evitar a reação do povo nativo proibiu o uso de armas. Sob pressão militar, a população buscou, nos utensílios de uso cotidiano e no próprio corpo, meios de defesa. Surgiram então os primeiros indícios da arte marcial no início chamada de “tode”. Devido à sua localização geográfica, Okinawa recebia comerciantes e visitantes de várias partes do continente. Nessa época, o “tode” (karatê primitivo) era influenciado pelas artes de luta praticadas principalmente na China. O alvorecer do século XX trouxe consigo o deslocamento do enfoque de luta de sobrevivência para educação física com fundamentação espiritual. O karate deixou de ser ensinado apenas de modo secreto e, em 1916, mestre Funakoshi fez a primeira demonstração pública fora de Okinawa. Mestre Funakoshi é considerado o pai do Karate moderno, por tê-lo aperfeiçoado técnica, literal e filosoficamente. Ele viajou por todo o Japão e foi convidado a lecionar em Universidades, onde o Karate passou a ser submetido à pesquisa científica, aprimorando técnicas e criando métodos de treinamentos sistemáticos. Após o sucesso de Funakoshi, outros mestres de Okinawa foram ao Japão divulgar os seus estilos de Karate. Segundo Okinawa , a fusão do karate com a concepção japonesa de Arte Marcial deu origem a quatro estilos principais conhecidos hoje: Shotokan (Funakoshi), Shito-riu (Mabuni), Goju-riu (Miyagi) e Wado-riu (Otsuka). Após a segunda guerra mundial, a emigração japonesesa e o grande interesse das tropas de ocupação em aprenderem a lutar, difundiram o karate pelos continentes. Hoje o Karatê, segundo a WKF, é a Arte Marcial mais praticada no mundo.
Ginchin Funakoshi (1868-1957)
A história do mestre Gichin Funakoshi se confunde com a própria história do Karate, por isso a ele é creditado o título de "Pai do Karate Moderno", devido