Instituições sociais
As religiões são importantes manifestações sociais que atuam na organização social. Suas origens também se remetem às primeiras comunidades humanas, nos quais, por meio de rituais e expressões, os homens daquela época procuravam manifestar culto a uma ou mais divindades.
Hoje, o fenômeno religioso é crescente. Segundo alguns sociólogos, com o fim das ideologias após a queda do comunismo, no final do século XX, as religiões encontraram um grande espaço de atuação, servindo como referência para a formação de valores e comportamento das pessoas.
Entre 1945 e 1989, o mundo viveu sob uma ameaça constante de guerra entre as duas maiores potências da época: Os EUA, representantes e divulgadores do sistema capitalista, e a antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), representante e divulgadora do sistema comunista. Aos constantes atritos e conflitos entre essas duas potências damos o nome de Guerra Fria, pois, oficialmente, os dois países nunca declararam guerra um ao outro. Em 1989, com a queda do muro que divida a cidade de Berlim (Alemanha) em duas partes, uma capitalista e outra comunista, o mundo percebeu que era o fim da defesa do regime comunista. Em 1991, a URSS se desintegrou e deu origem à Federação Russa, bem como a vários novos países. Dessa forma, o capitalismo assumiu um caráter praticamente hegemônico no mundo.
Não vamos aqui discutir religião ou defender essa ou aquela Igreja. O objetivo é entender como alguns importantes sociólogos perceberam o fenômeno religioso e destacar os principais movimentos religiosos dos nossos dias.
Durkheim, analisando os fenômenos religiosos, percebeu que "uma religião é um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, interditas, crenças e práticas que unem em uma mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a ela aderem".
Para Durkheim, a grande característica da religião é o seu poder de unir um determinado grupo social em