Institucionalização do Idoso
INSTITUTO ENSINAR BRASIL
FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM DE TEÓFILO OTONI
INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDOSO
TEÓFILO OTONI - MG
2013
6
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Com os avanços médicos, econômicos e socioculturais que aconteceram ao longo do século XX a humanidade passou a conviver com um fenômeno outrora mais escasso e vivenciado por poucos, o envelhecer.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é considerado idoso pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos em países em desenvolvimento; para a geriatria dos países nórdicos, onde existem as maiores expectativas de vida, somente aos 75 anos a pessoa é considerada como parte da 3º idade.
Em níveis mundiais a proporção de pessoas com 60 anos ou mais cresce de forma mais rápida que a de outras faixas etárias, segundo estimativas em 2050 teremos uma população de idosos de cerca de 2 bilhões de indivíduos (FREITAS,
2004, p.19-38). Este crescente número de pessoas que vivem além dos 60, aliadas as baixas taxas de natalidade projetam um quadro social inteiramente novo para o século XXI, o envelhecimento populacional e os desafios em lidar com essa nova e desafiadora perspectiva.
Frente a isso diversos aspectos das nossas vidas deveram ser repensados a fim de se adequarem as necessidades presentes e futuras, quer seja nas esferas governamentais com políticas públicas de fato eficientes e abrangente ou a níveis sócio familiares onde a responsabilidade por zelar do bem estar dos progenitores recairá sobre um número cada vez menor de indivíduos.
Tendo isso em vista nos propusemos a discutir sobre a institucionalização do idoso no Brasil, para tanto apresentamos uma breve apresentação histórico cronológica dos asilos no contesto brasileiro, os aspectos legais que abrangem o tema com as legislações que asseguram os direitos da 3º idade, os desafios enfrentados na efetivação dessas leis e por fim a situação dessas instituições no município de