Instalações hidraulica predial
Segundo Coelho (1983 apud TAMAKI, 2003), os hidrômetros podem ser classificados em diferenciais, especiais e em mecânicos. Tamaki (2003) afirma que, no Brasil, utilizam-se
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na maioria hidrômetros mecânicos nas instalações, pois a adoção desse tipo de medidor para a micromedição se torna mais eficaz, devido às suas capacidades de integração das funções de medição, totalização e armazenamento de dados em dimensões reduzidas; facilidade de emprego, robustez dos medidores face às diversas condições de exposição e de uso; simplicidade de manutenção; e custos reduzidos quando comparado aos demais medidores.
O autor explica que os hidrômetros mecânicos são classificados em volumétricos ou velocimétricos. Os medidores volumétricos funcionam através da revolução de um pistão rotativo ou de um disco, permitindo a passagem de um volume fixo de água a cada movimentação. Possuem grande eficiência de medição em vazões extremamente baixas e ampla faixa de medição, mas são suscetíveis a travamentos dos mecanismos quando a água não se apresenta isenta de sólidos em suspensão e são de custo mais elevado que os velocimétricos. Nos hidrômetros velocimétricos, a medição do volume de água é realizada pela contagem do número de revoluções de uma turbina, através de uma relação entre a revolução da turbina e o volume escoado correspondente. No Brasil, os hidrômetros mais utilizados são os velocimétricos. Ainda, o autor subdivide os medidores velocimétricos em três grandes grupos em função da forma da incidência do jato sobre a turbina: monojato, multijato e Woltmann.
No tipo monojato (Figura 01 a), Tamaki (2003) esclarece que há a incidência de um único jato na direção perpendicular em relação ao eixo da turbina e no plano da mesma. É um equipamento que tem como câmara de medição a própria carcaça, possibilitando a adoção de um mecanismo mais simples, leve e compacto. Em virtude da simplicidade e leveza, o hidrômetro monojato