inserção nutricionista no Nasf
No Brasil, a Atenção Básica recebeu novo impulso a partir da Conferência de Alma-Ata (1978), promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na qual descreveu a Atenção Primária em Saúde como uma estratégia para promoção de saúde e prevenção de doenças (Abrahão, AL.).
A Rede Básica fortaleceu-se a partir de uma política reformadora, sendo a intervenção executada no momento mais simples da patologia, evitando dessa forma ações de alta complexidade (Merhy, EE; Queiroz, MS.).
A atenção primária refere-se a um conjunto de práticas em saúde, individuais e coletivas que, no Brasil, durante o processo de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), passou a ser denominada de atenção básica à saúde. Nos dias atuais, a atenção primária à saúde é considerada a base para um novo modelo assistencial de sistemas de saúde que tenham em seu centro o usuário-cidadão (Mendonça, MHM; Giovanella, L.)
No final da década de 1980, a construção de uma nova Constituição, foi muito oportuna para o movimento sanitário, garantindo um texto moderno, em que o conceito de saúde é contemplado de forma ampla (Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil.), como reação ao modelo biomédico, então vigente, que não estava conseguindo atender aos problemas decorrentes da transição epidemiológica e demográfica (westphal, 2006).
Seria necessário não apenas a criação de um novo sistema de saúde, mas um sistema de saúde que, além de estruturado, fosse capaz de colocar na prática o novo conceito de saúde abordado pela constituição de 1988. Nesse sentido, para a concretização do Sistema Único de Saúde então criado em 1988, foram estabelecidas a Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, e a Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990 (Brasil. Lei n. 8.142 de 28 de dezembro).
Financiado por recursos fiscais o SUS fundamenta-se em três princípios básicos: I Universalidade do acesso aos serviços em todos os níveis de assistência para todos os cidadãos brasileiros; II Descentralização em