Insegurança
O estabelecimento de contatos constantes e cada vez mais intensos com o Oriente, inicialmente através de Cruzadas e em seguida pela fixação ali de feitorias comerciais permanentes, garantiu um fluxo continuo de produtos, especiarias e, sobretudo um estilo de vida novo para a Europa. A criação desse eixo comercial, reforçada pelo (crescimento demográfico) pelo desenvolvimento da tecnologia agrícola e pelo aumento da produção nos campos europeus, dava origem a novas condições que tendiam a progressivamente, em conjunto com outros fatores estruturais internos, dissolver o sistema feudal que prevalecera ate então. (pág. 5)
Surgiram assim as grandes cidades, tornadas centros de produção artesanal e entreposto comercias: as feiras internacionais de comercio em que a participação era intensa e os negócios vultosos; os empréstimos a juros, e a Europa ocidental passou a ser cortada por caravanas de mercadores em todas as direções. As economias de subsistência e de trocas naturais tendiam a ser suplantada pela economia monetária a influência das cidades passou a prevalecer sobre o campo a dinâmica do comercio a força a mudança e a ruptura da corporação de ofícios medievais. A burguesia procurava de todas as formas conquista um poder político e um prestigio social correspondentes a suopulência material. (pág. 5)
Os italianos através do domínio do mar mediterrâneo ao sul (especiarias, tapetes,sedas porcelanas, veludos , marfim, corantes,essências, etc.) e o flamengo pelo controle estratégico do trafico do mar Báltico e do mar do norte (madeira, ferro, estanho, pescados, peles, mel.). A região da Inglaterra e França participavam das trocas, sobretudo como grandes fornecedoras de matérias- primas: gado, lã, cereais, vinho, sal. Na região de França meridional, a champagne, ocorria as mais concorridas feiras internacionais, onde eram transacionadas as mercadorias do Norte e do Sul e redistribuídas para todo o continente. (pág. 6) COLAPSO
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