Inovação
Uma Usina Siderúrgica, em Belo Horizonte/MG produz, tubos de aço e perfis metálicos, em sua planta industrial, localizada no bairro Barreiro.
Esse processo industrial de produção de ferro gusa e aço tem com rejeito principal a escória de alto forno, a qual era depositada desde meados do século passado, à céu aberto em um local que ficou conhecido como escorial.
Tal prática de disposição de rejeitos expostos a intempéries da natureza gerou um passivo ambiental que contaminou o solo e a água subterrânea com metais pesados presentes na escoria de alto forno.
2) Desenvolvimento
Após entrar em vigor uma legislação ambiental mais rigorosa o passivo ambiental supra citado precisou ser resgatado.
Criou-se então um procedimento que foi denominado “Encerramento do Escorial” que teve como objetivo encerrar um passivo ambiental histórico gerado pela atividade de produção de ferro gusa e tubos que remonta 40 anos de atividades. Em 1996, a Empresa começou a retirar esse material estocado, que passou a ser usado como matéria-prima pelas indústrias de cimento, de fertilizantes e correção de solo e para pavimentação. Desde então, milhares de toneladas de escória foram retiradas deste depósito, até o encerramento das atividades, em 2007.
A partir deste encerramento, a área passou por um processo de recomposição ambiental por meio de revegetação, implementação de sistema de drenagem, coleta e reaproveitamento de águas pluviais.
3) Conclusão
A escória de alto-forno (material gerado no processo de produção do ferro-gusa) é 100% reaproveitada como matéria-prima pelas indústrias cimenteiras, chegando a representar cerca de 70% da composição do cimento comum comercializado no mercado do varejo. Já a escória gerada na produção do aço (escória de aciaria) é totalmente reaproveitada na produção de fertilizante e corretivo de solo à base de silício e na utilização como base e sub-base de pavimentação.
Com essas práticas deram-se destinações nobres para