Inovação e criatividade
O ambiente de trabalho deve primar pela criatividade, pela colaboração e comunicação de uma equipe, mas ainda assim pela autonomia e liberdade de cada indivíduo. Deve-se investir na satisfação dos membros da equipe, ter a preocupação de que cada pessoa tenha prazer naquilo que faz.
Qualquer ambiente de trabalho que prive os membros de uma equipe de boas relações interpessoais, de boas experiências, que “sufoque” os indivíduos com prazos e horários, com exigências autoritárias que retalhem a produção intelectual exigindo foco exclusivo nas tarefas, que não permita pausas para arejar os pensamentos e que não prime pela satisfação pessoal de cada um, está fadado ao estancamento da criatividade e à falta de inovação.
Segundo Ellen Kiss assim como no boxe “o melhor jeito de dar um soco é recuando”. Para inovar não se deve deixar levar pela afobação de resolver um problema, mas recuar um instante e estudar a situação, trabalhar em uma nova idéia consistente que possa solucionar um problema real e ter assim uma aceitação do público e definir uma boa estratégia. Mas para fazer esse pequeno recuo, deve-se ter a certeza que sua equipe está apta para essa tarefa. E caso essa não seja a realidade, não é substituindo membros da equipe que se conseguirá o êxito.
Afinal, o novo profissional também vai estar inserido nesse ambiente de trabalho pouco propício e haverá períodos de treinamento ou adaptação que podem tornar esse recuo grande demais. E, assim como no boxe, se recuar demais você acaba derrotado.
Enfim, as iniciativas que rompem essa antiquada linha de pensamento e postura acontecem mais nos Estados Unidos e Europa. Porém no Brasil, esse pensamento antiquado ainda parece para muitos ser o caminho natural.
Como as empresas devem buscar a inovação
É importante destacar que, para o mercado, não necessariamente inovar é lançar algo novo. Possivelmente, inovar internamente também irá gerar resultados exponenciais. Afinal,