Criatividade e inovação
Lamentavelmente, para muitas pessoas (e empresas) a palavra criatividade ainda é vista com uma certa reserva. Os motivos são muitos e de certa forma fazem sentido: para muitas pessoas a criatividade está ligada apenas a arte: pintura, desenho, escultura, canto e teatro. De um modo geral, a maioria da população e até mesmo pessoas muito esclarecidas não compreendem que a criatividade é, na verdade, resultante da nossa capacidade de enxergar o mundo com outros olhos, ver os mesmos problemas de forma diferenciada e, dessa maneira, conseguir encontrar soluções ainda não pensadas ou sugeridas. Portanto, a criatividade não está apenas em desenhar belos quadros, em fazer belos bonecos, nem esculturas magníficas, na verdade, esta é apenas uma das muitas facetas da criatividade.
E, no mundo atual, cada dia mais exigente e competitivo, a criatividade se torna, na verdade, um diferencial de competência para qualquer indivíduo, independentemente do cenário de atuação ele esteja agindo, do tipo de profissão ou negócio. Se quiser sobreviver tem que aprender o conceito de pensamento criativo e começar a aplicá-lo onde quer que seja. Talvez, essa ainda seja uma grande barreira a ser vencida.
Acredito que, infelizmente, no Brasil muitas vezes as pessoas que falam de criatividade misturam tudo e o que ofertam ao seu público é a criatividade do “oba-oba” e, como conseqüência, o mundo empresarial não quer nem sequer ouvir essa palavra. No Brasil acreditamos que somos “criativos” porque somos “espertos” demais; todavia, a criatividade não é nenhum sinônimo de “esperteza” ou do famoso ”jeitinho brasileiro.
Ao longo desses anos temos procurado ensinar às pessoas que a criatividade depende basicamente de utilizarmos muito bem a qualidade do nosso pensamento, de adiarmos o julgamento, de ouvirmos as pessoas, de alternarmos o nosso pensamento (divergente e convergente) e principalmente, de entendermos que o indivíduo verdadeiramente criativo exerce e vive